quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Desconexão

Eu tenho um sonho recorrente,
Todas as vezes que eu perco a minha voz
Engulo pequenas brilhantes luzes.

De trás para a frente no crepúsculo,
Esquecido na hora santa daqueles não cristãos,
Dava uma caminhada dada pelo tempo.

Eu tenho um sonho recorrente,
Todas as vezes que eu sinto uma rouquidão
Engulo feixes cálidos e brilhantes de luz.

As rugas das ruas tinham sido esticadas
E as luzes nunca acesas, apagadas.
Era só um sonho recorrente de um passeio.

Um inortodoxo cheiro a menta forte e árida
Pairava pelos teus lábios.
Era pagão, era bruxedo, era um embuste.

Acorda! Sai! Estás preso!
Foste apanhado no desabar de uma planície!
É só mais um sonho recorrente!

Sem comentários:

Enviar um comentário