Engaiolado como um animal
Para que furor de mim não emane
E permaneça embebido no calento da minha mente psicótica.
Caos diziam eles que eu faria.
E caos fiz. Caos provoquei.
Esperando uma mínima resposta,
Uma preocupação. Uma espera em vão.
Falsos. Todos falsos e hipócritas.
Palavras, tão ocas como as suas cabeças,
Que prometiam segurança e conforto e
Aí notei a transição do mau para um pior.
Diziam que na fé do acreditar, a ingénua confiança,
No que eles diziam, tudo o que eu
Ansiava, Desejava, Morria por,
Iam ser uma meta alcançada.
Mentiras! Tudo mentiras atrás de mentiras!
Uma birra tosca a que chamaram de caos,
Quando na verdade, um pedido de ajuda,
Um socorro ecoado no mundo abafado por futilidades.
Libertei a raiva, a ira, a fúria,
Deixei um "eu" que já não era eu
Tomar conta de mim e fazer o que sempre quis.
O que sempre quis mas nunca quisera.
O psicotismo de uma mente jovem que,
Sem saber, matou os próximos com simples termos,
Simples locuções que, esses sim, o dito "Caos" causaram...
E em pensar em tudo o que senti, apenas indiferença lembrei.
Um desejo de sentir-me preocupado invade-me,
Um arrependimento, mas nada lamento.
E assim o epílogo da vitória conquistada
Com desejo da arrependida falha fracassada.
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