Um fado de anjo,
Um destino incompreendido
Com um final de demónio,
A assunção do não divino.
O ser, crepita, guincha,
Berra da dor que sente,
A dor que sente por dor não ter, e esta,
A dor primórdia de todas as dores que nunca sentiu.
E este sujeito que sujeitou-se,
Submeteu-se, à atrocidade
A que chamavam de Amor.
Um caminho divino por percorrer,
Mas com um desenrolar sempre de tenebra,
O Amor e o seu efeito.
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