domingo, 3 de março de 2013

Frio

És frio.
O teu coração gélido
E enevoado.
Escondes o que sentes entre dentes,
Com medo que, por alguma razão,
Eu venha a implodir.

As tuas palavras não dizem nada;
Já foram gastas e erodidas pelo
Tempo em que investi em ti,
E esse tempo que podia ter sido
Utilizado para o "nós"...

Tu com medo de me atingir,
Com medo de me partir,
Tratando-me como porcelana,
Fizeste-o.
Deixaste-me cair.

O parvo é que eu gostei,
E o melhor disto tudo,
O melhor da minha vida,
Foi isto.
O teu desprezo contínuo.

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